Compulsão Alimentar

Como a psicologia pode ajudar com a compulsão alimentar?

A compulsão alimentar está relacionada a todo o processo de auto-imagem e auto-aceitação. Pode associar-se também a forma com a qual lidamos com as frustrações da vida, estresse e com as nossas emoções de maneira geral. As pessoas normalmente os desenvolvem como uma maneira de lidar com um problema mais profundo ou outra condição psicológica, como ansiedade ou depressão. 

O sinal mais clássico da compulsão alimentar é quando alguém come mesmo que não tenha fome e continua a comer mesmo que se sinta satisfeito. 

Acontece também quando sente problemas de ordem emocional. Comer acaba virando solução para tristeza, cansaço, frustração, raiva ou solidão, (ou por estarem muito animadas).

A compulsão alimentar ocorre quando estes hábitos acabam fazendo parte da sua vida, onde você não tem controle, e que podem se repetir por meses, em alguns casos, por anos ou décadas. 

Os sintomas psicológicos que estão presentes são:

Alterações de humor e irritabilidade;

Humor baixo ou depressão;

Baixa autoestima;

Ansiedade;

Então, de qual forma a psicoterapia pode ajudar?

O psicoterapeuta trabalha com o significado emocional que os sintomas possam ter na vida da pessoa, de forma a reconhecê-los e, fazer alterações construtivas ao longo do tratamento.

A partir do autoconhecimento ficará mais fácil identificar os gatilhos emocionais que desencadeiam o ato compulsivo e a desenvolver estratégias de enfrentamento a esta questão. 

Há fortes evidências de que a psicoterapia tem efeitos positivos a curto e longo prazo na redução do comportamento de compulsão alimentar, por isso que procurar ajuda se faz sempre necessário, não hesite.