“Filosofar é “observar para absorver o mundo”, numa perspectiva de discernimento e alteridade. Exemplos não faltam para justificar que o que você realiza existencialmente para responder às múltiplas questões da vida.”
O estado observacional nos remete à superficialidade da aprendizagem pelas experiências. Observar a realidade ao nosso redor pode fazer com que analisemos intrinsecamente. Para que vejamos a sociedade tal como ela é, é necessário que a nossa predisposição interna para a ação seja filtrada e esteja alinhada com a realidade. Essa predisposição compõe: o conhecimento consciente de determinado fato; a afetividade; e a intenção de permitir-se agir de certa forma em relação aos indivíduos, ao ambiente e aos objetos. Sendo assim, o processo interno transpassa o externo a partir da conscientização e da ação.
Somos influenciados pelo meio no qual vivemos e o influenciamos da mesma forma — carga fenotípica —, moldados a partir da convivência e dos valores individuais. Dessa forma, buscamos coerência em nossas atitudes com a consciência de que, por meio do processo intrínseco de análise, — principiada da observação — e após uma reflexão crítica do nosso eu, dos nossos valores, podemos reestruturar a composição das nossas predisposições para ação. Resultando, então, no conhecimento consciente pautado no aprendizado. Aprendemos a partir da observação construída nas experiências, nas relações, no ser-com-o-outro, ser-com-o-mundo. Ou seja, o elo da coexistência com a existência faz com que não possa haver compreensão de si sem a compreensão dos outros.
Pratique a contemplação exógena para desenvolver-se intrinsecamente.
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