Processo de avaliação psicopedagógica 

Quanto mais cedo a avaliação e o diagnóstico, maiores as probabilidades de sucesso das respectivas estratégias terapêuticas. Uma intervenção precoce é fundamental para aumentar o potencial de desenvolvimento cognitivo do indivíduo, sobretudo quando se trata de crianças até à idade escolar e em risco de atraso de desenvolvimento.

 Como decorre a avaliação? 

Nestas consultas são também diagnosticadas eventuais dificuldades de aprendizagem específicas como a dislexia, a disortografia, a discalculia e a disgrafia, assim como possíveis perturbações do desenvolvimento, como a hiperatividade e o déficit de atenção.

 A Intervenção  

Adapta-se às necessidades individuais de cada pessoa e depende sempre do perfil traçado durante a avaliação. A periodicidade é variável em função dos objetivos a atingir. De forma regular são feitas reavaliações no sentido de recolher informação sobre o desenvolvimento e o sucesso do respectivo processo terapêutico.

 Áreas de Intervenção: 

– Dificuldades de aprendizagem;

– Perturbações da atenção;

– Orientação escolar e profissional;

– Métodos e técnicas de estudo;

– Ansiedade face à escola;

– Problemáticas comportamentais e emocionais;

– Atraso e desvio no desenvolvimento.

Em todos os casos, é importante a realização de uma avaliação psicopedagógica, a qual permitirá chegar a um diagnóstico e compreender as verdadeiras dificuldades da criança ou jovem. Constituirá o ponto de partida para a intervenção, que passará pela articulação das propostas reeducativas com os técnicos das escolas, ou outros que se revelem importantes no processo. Em consulta, será elaborado um plano de intervenção específico para cada criança ou jovem em acompanhamento, atendendo à especificidade das dificuldades de cada um.