Certamente você já ouviu falar em terapia, não é verdade? e em terapia familiar e de casal? Sim, claro! é aquele tipo de terapia que ajuda a melhorar as relações da família. ok!está certíssimo. Mas vamos compreender mais o assunto?
Apesar de a terapia individual ser uma das atuações mais conhecidas dos psicólogos, existem outras modalidades importantes e as vezes pouco conhecida na Psicologia clínica. A terapia familiar é uma delas. Este tipo de atendimento é bastante útil quando há demandas emocionais e relacionais que não nocivas ou de alguma maneira criam dificuldades de convivência entre o grupo.
Então, do que se trata a terapia familiar?
A terapia familiar acontece quando um psicólogo atende os membros de uma família ao mesmo tempo. Ou seja, o psicólogo trabalha questões importantes para aquele grupo, relações, conflitos, dificuldades, comunicação e interação entre os seus membros. Os aspectos que acabo de citar são importantes para que convivência seja melhorada a medida que enfrentam as dificuldades próprias do dia-a-dia. Isso vale também para a terapia de casal.
A psicoterapia familiar, não se trata de um processo individual, apesar de trabalhar questões pessoais que drama familiar toca, mas sim a família e seus vínculos. Neste sentido, cabe ao psicólogo, mediar vivências e diálogos que se tornaram difíceis ao casal e à família.
Como funciona?
Assim como os atendimentos individuais, a terapia familiar gira em torno da expressão das experiências e sentimentos dos pacientes e das intervenções do profissional da psicologia. A escolha dos membros que vão participar das sessões cabe ao próprio grupo — claro, contando com a orientação do psicólogo.
Em geral, as sessões são semanais e duram de uma hora e meia a duas horas, e a condução exige muita sensibilidade do profissional. As intervenções e técnicas utilizadas visam auxiliar na comunicação, mediar conflitos, reduzir a ansiedade, favorecer a empatia, esclarecer sobre os papéis exercidos por cada um e fortalecer as relações.
A terapia familiar sistêmica não é uma modalidade tão nova quanto pensamos, Ela surgiu na década de 60, nos EUA, com a conexão de pensadores que trabalhavam com saúde mental e desde então, vem crescendo com as demandas, novas escolas, teorias e claro, com bons resultados terapêuticos.
Qual a vantagem desse tipo de terapia?
Quem trabalha com a clínica pode se ver diante de uma situação complexa a qual o atendimento individual não contempla e que precisa de um olhar apurado sobre o universo familiar e de convívio. Isso pode ser comumente observado em atendimentos infanto-juvenis, cuidado com idosos ou quando a demanda aponta para conflitos conjugais. Neste sentido, sessões psicoterapêuticas com o grupo familiar ou com o parceiro, terão um acolhimento mais amplo e efetivo no cuidado.
Ressalta-se que os benefícios do psicólogo que oferece esse serviço é alcançar resultados mais satisfatórios ao propor que a terapia inclua os outros membros da família. Nos encontros, os participantes são incentivados a falar de seus conflitos em um ambiente acompanhado a fim de que consigam expor suas ideias e sentimentos sobre questões que mais os afligem ou dificultam o convívio. Enquanto um se manifesta, o outro escuta pacientemente.
Quais os problemas que podem ser discutidos na terapia familiar?
Os temas são extensos e amplos, mas podemos citar alguns:
- Conflitos entre pais e filhos
- Relações fraternas
- família extensa
- Comunicação
- Uso de drogas
- Alcoolismo
- Discordâncias em relação à criação dos filhos
- Quadros de depressão, bulimia, anorexia.
- Conflitos conjugais
- Integração
- Emoções e Afetos do grupo
- Sexualidade
- Luto
- Família e relações de trabalho, dentre outros.
Um ponto interessante a se destacar é que mesmo quem não faz parte da família pode participar da terapia. Por exemplo, se um vizinho ou um amigo muito próximo tiver uma participação intensa na dinâmica familiar, pode ser relevante a inclusão dele no processo.
O psicólogo avaliará cada caso, se organizará já que esse tipo de atendimento é ainda mais complexo e exige adequada atenção para acompanhar a conexão existente entre os entes e repercussões para cada sujeito participante. O profissional precisa ter formação e disponibilidade para essa dinâmica e complexidade de atendimento, independente da escola teórica a que se baseia.
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