O que está em jogo pra valer, porém, é o equilíbrio emocional. “A criança tem que desenvolver desde cedo a capacidade de ficar sozinha e enfrentar os próprios medos, do contrário poderão surgir conflitos nas situações de separação mais corriqueiras, desenvolvendo uma dependência exacerbada dos pais que impactará na formação de sua auto confiança e autonomia no futuro”

Aprender a dormir sozinho e permanecer a noite completa no seu quarto é uma das importantes conquistas no desenvolvimento de qualquer criança e que o ajudará a ser um adulto mais seguro e confiante.

A forma como os pais reagem perante estes medos também afetará a capacidade de a criança adormecer e a qualidade do seu sono.

É fundamental ensinar o seu filho a lidar com o medo durante a infância para se preparar convenientemente para o futuro,  dessa forma existem algumas estratégias que poderão ajudar os pais a apoiar o filho a conquistar esta autonomia.

Ouça e respeite aquilo que a criança tem para lhe dizer.

  • Aquilo que para o adulto poderá parecer insignificante, para a criança tem um impacto diferente, o que a assusta é real e tem sentido. Ao perceber que consegue falar sobre os seus medos e que o adulto tem disponibilidade para a ouvir, passa a conseguir controlar-se. Tendo um impacto significativo no seu sentimento de segurança, bem como no seu crescimento pessoal.

É importante desmistificar o medo, passando a mensagem de que é um sentimento normal e que todas as pessoas sentem ou já sentiram medo em diversas ocasiões da sua vida.

Estabeleça limites, regras e rotinas.

Para qualquer criança, para além da necessidade de sentir e vivenciar o amor incondicional dos pais, é também essencial sentir os limites, regras e rotinas para se conseguir gerir as suas próprias emoções e ganhar autoconfiança.

Assim, é imprescindível manter a disciplina e estabelecer rotinas sobre os horários de comer, dormir e acordar. Ao perceber que existe previsibilidade, a criança irá sentir mais confiança também na hora de dormir. É importante também organizar e criar uma rotina relacionada com o deitar que poderá passar por um banho, ouvir uma história ou uma música relaxante.

Saia de cena para fazer seu filho dormir sozinho no quarto. Definitivamente, nunca adormeça na cama de seu filho!

Sendo assim, deixe o quarto antes do seu filho dormir para que ele não dependa da presença dos pais no ambiente.

  • Se você escolher permanecer no quarto nos momentos iniciais, apenas leia uma historinha, não deite na cama ou interaja demais com ele. Mantenha distância da cama todas as noites enquanto ele cai no sono para, gradualmente, reduzir a dependência dele em você.

Algumas coisas que ajudam a sentir segurança na hora de dormir.

  • Permita o uso de objetos que transmitam conforto e segurança (como bichinhos de pelúcia, almofadas), assim a criança irá sentir-se acompanhada e tranquila, focando a sua atenção no objeto e desviando o pensamento sobre os assuntos que lhe causam medo.
  • Deixe uma luz de presença acesa no quarto. A luz transmite um sentimento de controlo e poder sobre o espaço que a rodeia.
  • No momento de ir dormir, acompanhe a criança até à cama, mas não se deite com ela. Fique por perto e poderá ler-lhe uma história ou partilhar um momento positivo desse dia.
  • Garanta que vai estar por perto se for necessário e retire-se do quarto antes de a criança adormecer.

Evite atividades estimulantes na hora de dormir.

Para garantir uma boa qualidade do descanso noturno da criança, é essencial manter bons hábitos de sono e adotar comportamentos que não sejam demasiado estimulantes antes de dormir, como ver televisão, jogar nos tablets ou até ingerir bebidas ou comidas açucarados. O acesso à televisão, a imagens ou jogos na Internet, por exemplo, poderá levar à criação de imagens mentais irreais e assustadoras, o que irá provocar uma maior ansiedade na hora de dormir.

Valorize a criança por ser capaz de dominar os seus próprios medos.

  • É importante encorajar a criança para o sucesso, bem como valorizá-la, através do elogio e da partilha de afetos a cada conquista.

Esta fase costuma ser transitória, mas não existe uma idade e tempo exato para que isso aconteça, pois depende do desenvolvimento emocional de cada criança.

Entretanto, se a insegurança se prolongar, nomeadamente a partir dos sete anos, tornando-se um medo patológico, ou se os pais tiverem dificuldade de lidar com a situação, recomenda-se a procura de ajuda especializada.

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