O luto resposta emocional experienciado nos primeiros estágios da perda, é vivenciado não apenas perante a morte física de alguém, sempre que ocorre uma perda significativa, nem sempre é fácil falar de luto, na medida em que nos remete para a ideia de imediato, e é certo de que todos nós temos dificuldades em aceitar a perda, dificuldade em lidar com o sofrimento o pesar, aflição e por fim a tristeza. O luto nunca deve ser suprimido, ele é natural é possível aceitar a perda sem haver um sofrimento intenso e constante que possibilita o reinventar da realidade pela ação dos novos laços com a vida. A identidade da pessoa se transforma, nada mais é como costumava ser antes, tende a causar inúmeras alterações na vida, como dor, sofrimento, com reações e prejuízos no funcionamento emocional social e cognitivo.
Para (Bowlby, 1990) O enlutado passa por anseio e busca por desorganização e desespero, as pessoas passam por uma transição de choque e negação de realidade incapacidade de fazer algo, aparece carregados de sentimentos de desespero raiva e tristeza.
Após o enfrentamento desses sentimentos, espera-se que o enlutado continue sua vida, sua existência se reinventando novas adaptações será necessária, embora com a saudade presente e ainda se reorganizando, poderá retornar suas atividades.
Pode haver consequências sociais e econômicas – perda de amigos e às vezes de renda. Mas primeiro ocorre o Pesar do luto. A perda é uma experiência altamente pessoal, esse processo de elaboração do luto, são os estágios em que a pessoa enlutada aceita a dolorosa realidade da perda, aos poucos se liberta do vínculo com o falecido e se readapta desenvolvendo novo interesses e relacionamentos,se adaptando a um novo normal. Segundo (E.Kübler-Ross, R.Schultz,1978).
Nessa elaboração, a resolução de questões psicológicas geralmente segue uma sequência; choque e descrença – podendo durar várias semanas; Preocupação com a memória da pessoa falecida, poderá durar de seis meses a dois anos, a viúva tenta resolver o problema , mas ainda não se pode aceitá-la: Resolução, a lembrança traz sentimentos de afeto com tristeza sem dor e ansiedade.
Segue algumas sugestões da área de saúde mental. Compartilhe a dor. Deixe ou encoraje – a pessoa que sofre a perda falar de seus sentimentos e compartilhe as memórias do falecido.
Não ofereça falso consolo. Ofereça ajuda prática, cuidar das crianças , cozinhar e fazer pequenos favores.
Seja paciente, pode levar tempo para a pessoa se recuperar de uma perda significativa, esteja disponível para falar e ouvir, e sugira ajuda profissional.
Fonte: National Mental Health Associativo,s/d.