Alguém já te indicou fazer psicoterapia? Se a resposta for sim, talvez tenha despertado em você alguma curiosidade sobre como funciona, certo? 

 
Com as informações sobre saúde mental sendo bastante divulgadas nas mídias, a psicoterapia vem sendo desmistificada e reconhecida pelo seu potencial transformador, ganhando destaque pelos benefícios e sendo indicada por diversos profissionais para alcançar o bem-estar. No entanto, ainda surgem muitas dúvidas sobre o processo psicoterápico, o que pode levar a pessoa a sentir-se desmotivada ou até mesmo na dúvida em buscar ajuda profissional.
 
Abaixo escrevo sobre o que você precisa saber sobre a terapia antes de agendar a sua primeira sessão.
 

1- O processo terapêutico é como montar um grande quebra-cabeça com peças pequeninas.

A cada sessão é criado uma figura, a princípio sem muito sentido, mas que eventualmente toma uma forma reconhecível. Isso é possível através da sua  fala e da escuta da profissional, pois será possível acessar modos de pensar, se comportar e se emocionar diante de certos eventos.
 

2- A psicoterapia não equivale a um bom bate-papo com um amigo(a).

 Apesar de ocorrer em forma de conversa, a sessão de terapia não equivale a conversar com um bom amigo, pois o profissional durante os 50 minutos da sessão, terá uma escuta atenta à diversos aspectos da sua experiência que podem estar gerando e mantendo o seu sofrimento, a partir de uma perspectiva teórica. Ou seja, há muito estudo por detrás de uma conversa.
 

3- Os benefícios de fazer psicoterapia são diversos, e tem a ver com a história particular de cada um.

Isso quer dizer que não há uma garantia exata de que você chegará no mesmo ponto que uma outra pessoa diz ter chegado com a terapia, mas conseguirá sim notar melhoras dentro da sua própria necessidade e objetivos. Isso será possível pois as sessões de terapia permite que você olhe para diversos ângulos de uma mesma narrativa, ressignificando o que foi vivido.
Além disso, de modo geral, ela também auxiliará a :
Sentir-se mais confiante para realizar as próprias escolhas;
Buscar modos saudáveis e gentis de lidar com sentimentos como ansiedade, tristeza, frustração, raiva…
Melhorar as relações interpessoais e a comunicação;
Obter uma maior autoconsciência e melhorar a autoestima;
Compreender, respeitar as suas limitações e descobrir novos potenciais;
Tornar-se mais responsável e cuidadoso com a própria vida.
 

4- A primeira sessão pode ser um pouco diferente do que  você esperava.

Você decidiu agendar uma primeira sessão, mas isso não significa que você se sentirá a vontade de imediato para falar sobre assuntos pessoais com uma profissional que acabou de conhecer. E tudo bem! Apesar da psicóloga(o) ser treinada para oferecer acolhimento e ouvir do melhor jeito as suas queixas, nem sempre esse primeiro contato será 100% confortável, podendo em alguns momentos parecer estranho e gerar dúvidas.
De modo geral, na primeira sessão você irá conhecer o  estilo de atendimento da profissional, e poderá falar sobre seus objetivos com a terapia, além de responder algumas questões mais pontuais em relação ao que te motivou a buscar o tratamento. É um momento para você decidir se aquela psicóloga(o) pode ser uma boa escolha para te ajudar, inclusive fazendo perguntas para  tirar eventuais dúvidas.
Uma dica para saber se  teve uma boa primeira sessão é ficar atento à como você se sentiu acolhido, se teve espaço para falar tranquilamente sobre si mesmo, e se as suas dúvidas foram bem respondidas.
 

5- Chegar na sessão e não saber o que falar é uma possibilidade.

Independente da abordagem e do modo de trabalho da psicóloga(o), o cliente tem a liberdade para falar sobre aquilo que lhe parece ser importante. Na abordagem fenomenológica-existencial, você pode contar sobre algo que aconteceu durante a semana, alguma recordação passada, algo que assistiu ou ouviu e te tocou de alguma maneira, ou até mesmo o silêncio  é uma possibilidade.

Portanto não há o “perigo” de não se ter assunto, ou não saber o que levar à sessão, pois o fato de estar presente nela, já vem acompanhado de muitas informações.

6- Para saber se a terapia está funcionando, saiba quais são os seus objetivos

 Saber quando a terapia está sendo benéfica é um tanto subjetivo, mas é importante ter claro para si quais são seus objetivos com ela. Por exemplo, se você percebe que a sua ansiedade dificulta concluir projetos, será um bom indicativo de que a psicoterapia está ajudando quando você começar a entender os motivos para sentir-se ansioso, e passar a dedicar-se aos projetos até concluí-los, ou então, encontrar outras alternativas para eles.
É importante destacar que muitas vezes esses objetivos se modificam ao longo do processo terapêutico, e isso também é um sinal de que a terapia pode estar te ajudando.
 

Em resumo…

Iniciar um tratamento psicoterapêutico é uma decisão importante e requer atenção, portanto é comum que sejam feitas perguntas. Não hesite de entrar em contato com o profissional, e tirar suas dúvidas  antes de agendar a primeira sessão.
 
Texto escrito pela psicóloga Laura Helena Souza Martins (CRP 05/72230)

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